Viva o Instituto Mais Crescer…

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Nessa última quarta feira, fui até o Instituto Mais Crescer, coordenado pela assistente social Maria Alice, conhecer a creche e saber mais do trabalho que ela e sua equipe desenvolvem no Quintino Cunha. Hoje são dois projetos (creches) que Maria Alice coordena, são cerca de 160 crianças matriculadas, de 1 à 3 anos; 60 na sede do Quintino Cunha e 100 crianças no Monte Sião, creche parceira que atua na Granja Portugal.

A creche faz um trabalho excepcional, atuando em período integral, recebendo crianças de famílias de baixa renda, maioria em estado de vulnerabilidade. Durante o dia as crianças recebem cinco refeições, tomam banho, brincam, interagem com outras crianças, participam de atividades lúdicas, vão ao parquinho, enfim, uma série de atividades que desenvolvem a parte motora e cognitiva dos pequenos.

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Conversando com Joana d’Arc, coordenadora pedagógica, podemos sentir um pouco do clima que tange o local “É bom trabalhar aqui, a minha equipe é boa, as meninas são capacitadas, caem na batalha, uma ajuda às outra; e as crianças, que a gente tem um amor grande, quando não estou aqui sinto saudades”.

É um trabalho que é mais tocado com amor do que com aportes financeiros. A casa é alugada, não pertence ao Mais Crescer, além disso, os tramites burocráticos impedem, a todo o instante, a possibilidade do Instituto poder crescer com suas atividades. A missão é ampliar a creche, adquirir o local e levar o instituto para outros lugares e, quem sabe, outros públicos vulneráveis.

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Além da creche o espaço também serve para acolher as famílias vizinhas que, por vezes, passam dificuldades maiores, segundo a Luciana Kelly, secretária do Instituto: “A gente acolhe famílias, recebe, ajuda, a medida do possível. A mãe as vezes chega aqui com dificuldades e a gente corre pra ajudar, as vezes é uma conversa, muitas vezes é um arroz, um feijão…”. A entidade se preocupa com o fortalecimento dos vínculos, “não queremos substituir as mães, mas apenas fortalecer os vínculos e dar o suporte para que seus filhos tenham os direitos assegurados”.

Essas iniciativas são fundamentais para a dinâmica da comunidade, mas elas devem ter um aporte mais seguro por parte do poder público, nada pode faltar, os repasses devem estar sempre em dia e a medida do possível desburocratizar as ações que beneficiem esses trabalhos, agora, pra isso, é preciso estar lá, olhar de perto, ser mais que uma foto na parede.

Fiquei de voltar e levar Ana Julia pra festa com essa criançada!

Abraços…